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Autores
Amanda Silva da Rosa Carvalho / Antônio Carlos Silva de Andrade / Cyl Farney Catarino de Sá / Dorothy Sue Dunn de Araujo / Lorena Ruiz Tierno / Viviane Stern da Fonseca-Kruel


 

Este livro é o resultado de quase duas décadas de estudos ecológicos e etnobotânicos realizados pelos pesquisadores do JBRJ e alunos de pós graduação que fazem parte do Grupo de Pesquisas do CNPq – “Biodiversidade, conservação e uso sustentável dos recursos vegetais de restinga” e com atuação na Restinga de Massambaba. Nosso propósito foi registrar informações das plantas mais representativas dessa região, seus respectivos ambientes associados, usos e informações sobre sua propagação. 

As imagens desta publicação refletem tanto a beleza quanto a diversidade de cores e formas nas diferentes formações vegetais, apresentando folhas, flores, frutos, sementes e plântulas de 89 espécies nativas e uma espécie invasora/exótica (Casuarina equisetifolia), além de mapas e sínteses das formações vegetais que compõem a Restinga de Massambaba. Quase todas as imagens foram feitas pelos próprios autores, exceto quando os créditos estão indicados na própria foto.
A partir da classificação das formações vegetais criada por Araujo et al. (2009), nós adaptamos a nomenclatura, descrevemos e localizamos em imagens de satélite as nove formações vegetais na Restinga de Massambaba. As formações são apresentadas no início deste livro e a cada uma delas foram atribuídos um símbolo e uma cor, correspondente nos mapas. Esses símbolos são usados para localizar as espécies citadas nas formações vegetais. 


Esta publicação apresenta informações sobre a identificação (família e nome científico), nome vernacular (local), áreas de ocorrência, características botânicas, informações ecológicas, principais usos e observações. Espécies endêmicas do país são sinalizadas com o símbolo de um mapa do Brasil e espécies exóticas com um mapa do Brasil riscado. Espécies ameaçadas de extinção são sinalizadas com os símbolos: “VU” (vulnerável) e “NT” (quase em perigo). Algumas espécies podem ser encontradas no Canteiro de Restinga do JBRJ (Canteiros 35A e 35B) e estão sinalizadas com um símbolo específico. A identificação das espécies, assim como informações de ocorrências e características botânicas seguiram o Projeto Flora online 2020 (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/). Todas as espécies aqui apresentadas estão documentadas no Herbário do JBRJ (RB). Dados complementares para ocorrências e descrições das espécies foram obtidas em literatura especializada e portais eletrônicos.


As informações ecológicas foram obtidas a partir de observações de campo e pesquisas científicas. Os dados de germinação foram obtidos em estudos realizados no Laboratório de Sementes do JBRJ, em câmaras de germinação com temperaturas controladas. Ao considerar sementes dormentes, foi utilizado o critério de Baskin & Baskin (2014), que estabelece mais de 30 dias para o início da germinação. Dados de literatura foram utilizados para as poucas espécies que não obtivemos informações ecológicas, sendo a referência bibliográfica indicada. 


Os dados sobre os usos locais e o registro do conhecimento ecológico local são resultados das pesquisas etnobotânicas realizadas junto a comunidade de pescadores artesanais na Restinga de Massambaba. Estas pesquisas foram realizadas a partir do consentimento prévio dos colaboradores. Dados complementares sobre usos e suas comprovações científicas foram obtidos a partir de pesquisas bibliográficas e estão descritos nesta publicação em Observações. Vale salientar que algumas espécies possuem potencial de uso medicinal, de acordo com estudos aqui referenciados. No entanto, podem apresentar advertência por representarem plantas (ou parte de plantas) pertencentes a gêneros ou famílias botânicas de toxicidade reconhecida, cujo uso tradicional deverá ser feito com cautela. 


Esta publicação integra o conhecimento local e o científico, tendo sido concebida para ser utilizada pela comunidade científica que estuda a vegetação litorânea, pelos órgãos de gestão e monitoramento ambiental (municipais, estaduais e federais) e pelas instituições de ensino médio e superior da Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro. Constitui uma das formas de devolução do conhecimento à comunidade e um incentivo à perpetuação e valorização do saber local. Acreditamos que estas informações poderão ser aplicadas no âmbito da educação ambiental, em ações de recuperação de áreas degradadas, arborização urbana, valorização do saber local, dentre outras, contribuindo para a preservação da flora e auxiliando no combate à intensa degradação das restingas desta região. 

 

Fique Atento!
As plantas medicinais são medicamentos, portanto, devem ser usadas de forma criteriosa e com acompanhamento médico. Algumas espécies usadas na dose certa e com uma série de cuidados têm efeitos benéficos e comprovados, mas outras podem ser inócuas ou ainda provocar graves efeitos colaterais!

Como citar:

Carvalho, A.S.R.; Andrade, A.C.S.; Sá, C.F.C.; Araújo, D.S.D.; Tierno, L.R.; Fonseca-Kruel, V.S. (Orgs.). Restinga de Massambaba: vegetação, flora, propagação e usos. RIO DE JANEIRO: Vertente Edições, 2018. 288p. Disponível em: http://aplicacoes.jbrj.gov.br/publica/Restinga_Massambaba.pdf Acesso em: 03 Fev. 2020.

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